Censo: Natal é capital do Nordeste com maior proporção de pessoas morando de aluguel



Natal (RN), 13 de dezembro de 2024 – O Censo Demográfico 2022 revelou que Natal, capital do Rio Grande do Norte, apresenta a maior proporção de pessoas morando de aluguel em todo o Nordeste. A pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indica que 27,7% da população natalense reside em imóveis alugados, um dado que destaca a realidade do mercado imobiliário da cidade e levanta questionamentos sobre a política habitacional da região.

O estudo detalha a disparidade entre as capitais nordestinas. Apesar de Natal liderar o ranking, outras capitais também registram números expressivos. João Pessoa (PB), por exemplo, ocupa a segunda posição, com 24,4% da população morando em imóveis alugados. Fortaleza (CE), Recife (PE), São Luís (MA) e Maceió (AL) seguem na lista, com percentuais que, embora inferiores ao de Natal, ainda demonstram uma significativa parcela da população dependente do aluguel.

A alta proporção de pessoas alugando imóveis em Natal pode ser analisada sob diversos aspectos. A dinâmica populacional da capital, com intensa migração e crescimento urbano, contribui para a alta demanda por moradias. Concomitantemente, a oferta de imóveis para locação, especialmente aqueles com valores acessíveis, pode não acompanhar essa demanda, pressionando os preços e intensificando a competição no mercado.

O Censo também permite análises mais aprofundadas, permitindo comparações entre diferentes faixas de renda e localização geográfica dentro da cidade. Essa informação detalhada pode auxiliar gestores públicos na formulação de políticas habitacionais mais eficazes, direcionadas às reais necessidades da população natalense. A análise desses dados é fundamental para o planejamento de investimentos em infraestrutura e moradia, buscando equilibrar a oferta e demanda no mercado imobiliário local.

Em suma, a pesquisa do IBGE confirma a posição de Natal como a capital nordestina com a maior proporção de moradores em imóveis alugados. Esse dado, que revela 27,7% da população nesta condição, destaca a necessidade de uma análise aprofundada do mercado imobiliário e a importância de políticas públicas voltadas para a habitação, garantindo acesso à moradia digna para todos os cidadãos. A continuidade de pesquisas e estudos nesse sentido é fundamental para o desenvolvimento urbano sustentável da cidade e do estado.

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