Caso Sophia: mãe de menina morta aos 2 anos conta sobre relacionamento abusivo e afirma não ter deixado o padrasto após agressões por ‘medo’
Mãe de menina morta aos dois anos relata relacionamento abusivo e medo de deixar padrasto em MS
Campo Grande (MS) – 05/12/2024 – A mãe de Sophia, menina de dois anos morta em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, relatou em depoimento à Polícia Civil um relacionamento abusivo com o padrasto da criança, apontado como principal suspeito do crime. A mulher afirma ter permanecido com o agressor por medo, mesmo após sofrer agressões. O caso chocou a cidade e reacendeu o debate sobre violência doméstica e a importância da denúncia.
De acordo com o depoimento, a mãe, que não teve seu nome divulgado para preservar sua identidade, descreveu um histórico de violência física e psicológica perpetrado pelo padrasto. Ela relatou agressões sofridas por ela mesma, que a impediam de deixar o relacionamento por medo de represálias. A falta de detalhes específicos sobre a frequência e a natureza das agressões está presente no depoimento, mas a gravidade do relato demonstra a situação de vulnerabilidade em que a mãe se encontrava. A investigação policial busca esclarecer detalhadamente a dinâmica do relacionamento abusivo e sua conexão com a morte da criança.
Sophia foi encontrada morta em sua casa no dia 27 de novembro. A perícia apontou sinais de violência física como causa da morte, embora o laudo completo ainda não tenha sido divulgado. O padrasto, preso preventivamente, é considerado o principal suspeito do crime. As investigações prosseguem para apurar todas as circunstâncias da morte da menina e esclarecer o papel do agressor no contexto de violência doméstica. A Polícia Civil trabalha com depoimentos de testemunhas e com a análise de provas técnicas para fortalecer o inquérito.
A tragédia de Sophia destaca a urgência de ações para combater a violência doméstica e proteger mulheres e crianças em situação de risco. A falta de informações completas sobre os detalhes do relacionamento abusivo deixa em aberto a possibilidade de outras agressões anteriores terem passado despercebidas. O caso serve como um alerta sobre a importância de buscar ajuda e denunciar situações de violência, ressaltando a necessidade de redes de apoio mais efetivas e campanhas de conscientização mais eficazes. A Polícia Civil continua o trabalho investigativo para obter todas as informações necessárias para o esclarecimento completo dos fatos e a responsabilização dos envolvidos.