Caso Marielle: Moraes vota para manter prisão de Domingos Brazão



Justiça mantém prisão de Domingos Brazão no caso Marielle Franco

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) decidiu, nesta terça-feira (28), manter a prisão preventiva de Domingos Brazão, ex-policial militar e ex-assessor do deputado estadual Márcio Garcia (Podemos-RJ), no âmbito da investigação sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018.

A decisão, por unanimidade, foi tomada pela 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Os desembargadores analisaram um recurso apresentado pela defesa de Brazão, que pedia a revogação da prisão preventiva.

O voto do relator, desembargador Antônio Carlos Amado, foi favorável à manutenção da prisão preventiva. Segundo Amado, a prisão de Brazão é necessária para garantir a ordem pública e evitar a obstrução da justiça.

A decisão destaca que Brazão é investigado por envolvimento no crime, por ter sido visto com Ronnie Lessa, apontado como o autor dos disparos que mataram Marielle e Anderson, em um posto de gasolina no dia 14 de março de 2018, pouco antes do crime.

A investigação também aponta que Brazão teria acesso a um arsenal de armas, incluindo o fuzil utilizado no crime, e que sua prisão é crucial para evitar que ele influencie o curso das investigações e coloque em risco a segurança de outras pessoas.

A defesa de Brazão ainda pode recorrer da decisão do TJRJ.

A decisão da Justiça em manter a prisão preventiva de Domingos Brazão, apesar de não oferecer respostas definitivas sobre a participação do ex-policial militar no crime, reforça a necessidade de apuração profunda dos fatos e garante a segurança da investigação.

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