Caso Aisha: homem acusado de estuprar e matar menina de 8 anos em Salvador vai a júri popular



Começa julgamento de homem acusado de estuprar e matar Aisha, menina de 7 anos, na Bahia

Salvador, 18 de dezembro de 2024 – O julgamento de Jeanderson Santos de Jesus, acusado de estuprar e matar Aisha Silva, uma menina de sete anos, teve início nesta quarta-feira (18) no Fórum Ruy Barbosa, em Salvador. O crime chocou a Bahia e mobilizou a população que acompanha atentamente o desenrolar do processo judicial. A expectativa é grande para que a Justiça seja feita e que o réu responda pelos atos que lhe são imputados.

O corpo de Aisha foi encontrado em 20 de maio de 2023, em um matagal próximo à casa onde morava, no bairro de São Cristóvão, em Salvador. A menina havia desaparecido no dia anterior. A perícia constatou que ela sofreu violência sexual e foi asfixiada. Jeanderson Santos de Jesus, vizinho da vítima e conhecido da família, foi preso em flagrante em 21 de maio, após investigações da Polícia Civil da Bahia. A prisão se deu após o depoimento de uma testemunha que o viu próximo ao local onde o corpo da criança foi encontrado.

Durante as investigações, a Polícia Civil encontrou vestígios que ligaram Jeanderson ao crime. O Ministério Público da Bahia (MP-BA) apresentou denúncia contra o acusado, alegando que ele sequestrou, estuprou e assassinou Aisha. O MP pede a condenação de Jeanderson pelas acusações de estupro de vulnerável e homicídio qualificado. A sentença, caso seja considerado culpado, pode resultar em pena de prisão perpétua.

O julgamento começou nesta quarta-feira, com a seleção do júri popular. O processo promete ser longo e complexo, com a apresentação de provas e depoimentos de testemunhas, incluindo familiares de Aisha e peritos. A defesa de Jeanderson nega a autoria do crime e promete apresentar sua versão dos fatos durante o julgamento.

A família de Aisha acompanha o julgamento ansiosamente, buscando justiça e o encerramento desse capítulo doloroso de suas vidas. A comunidade também acompanha o caso de perto, esperando que o resultado do julgamento traga algum alívio e a certeza de que crimes dessa natureza serão severamente punidos. A expectativa é que a justiça seja feita e que a memória de Aisha seja honrada com uma sentença justa e exemplar.

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