Caso Ágatha: Ministério Público e defesa da família vão recorrer contra a decisão de absolver PM: ‘tristeza e nojo’, diz advogado



Justiça absolve PM no caso Agatha, mas Ministério Público e Defesa da Família recorrem

O Rio de Janeiro voltou a ser palco de uma batalha judicial em torno do caso de Agatha Félix, a menina de 8 meses morta por um tiro de fuzil durante uma operação policial em setembro de 2020. O cabo da PM, , acusado de ter efetuado o disparo que tirou a vida da criança, foi absolvido na última sexta-feira (8) pela Justiça Militar do Rio de Janeiro. A decisão, porém, gerou revolta e promete dar início a um novo capítulo na luta por justiça.

A juíza , responsável pelo julgamento, considerou que a prova da acusação não foi suficiente para condenar o militar. A magistrada argumentou que as testemunhas ouvidas durante o julgamento não conseguiram identificar como o autor do disparo.

A absolvição do cabo, no entanto, não foi aceita pelo e pela . Ambos anunciaram que recorrerão da decisão da Justiça Militar. O alegou que a sentença “desconsidera as provas robustas apresentadas durante o julgamento”, enquanto a destacou a necessidade de “garantir justiça para Agatha e para a sociedade”.

O caso de Agatha Félix, que gerou comoção nacional e protestos em todo o país, reforça a necessidade de uma investigação rigorosa e justa em casos de violência policial. A decisão da Justiça Militar, mesmo que contestada, coloca em evidência a luta por justiça que continua em curso, com a esperança de que o caso encontre, finalmente, um desfecho que honre a memória da pequena Agatha.

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