Cartunista acusa Washington Post de censurar caricatura de Bezos ‘aos pés’ de Trump



Washington, 5 de janeiro de 2025 – O cartunista Patrick Oliphant acusa o jornal The Washington Post de censurar uma de suas caricaturas, na qual o dono do jornal, Jeff Bezos, é retratado aos pés do ex-presidente americano Donald Trump. A imagem, que satirizava a relação entre os dois homens, foi supostamente vetada pela editoria do jornal, levando Oliphant a expressar sua indignação publicamente.

A polêmica surgiu após o The Washington Post rejeitar a publicação da charge. Segundo Oliphant, a ilustração mostrava Bezos, dono do jornal, em uma posição submissa aos pés de Trump, sugerindo uma suposta influência do ex-presidente sobre o magnata da Amazon e, consequentemente, sobre o próprio jornal. O cartunista alega que a decisão da editoria configura um ato de censura, impedindo a expressão de uma opinião crítica sobre uma relação que, segundo ele, merece ser analisada e debatida publicamente.

Oliphant, que já colaborou com o The Washington Post por décadas, destacou sua longa trajetória no jornal e sua experiência com diferentes editorias. Apesar disso, afirma que esta é a primeira vez que uma de suas caricaturas foi vetada por motivos que considera puramente políticos. Ele não detalhou outras informações sobre o processo de edição e seleção de charges pelo jornal, focando apenas na sua percepção de censura em relação à sua caricatura.

A controvérsia levanta questões sobre a liberdade de expressão dentro de um grande jornal, especialmente quando o dono do veículo é uma figura tão influente como Jeff Bezos. A acusação de censura por parte de um cartunista de renome como Oliphant poderá gerar debates sobre a responsabilidade editorial dos veículos de comunicação e a possível influência de fatores políticos na publicação de conteúdo jornalístico.

A reportagem buscou contato com o The Washington Post para obter um posicionamento sobre as alegações de Oliphant, mas até o momento não houve resposta oficial do jornal. O caso promete gerar mais discussões sobre a relação entre poder político e liberdade de imprensa, principalmente no contexto do cenário político norte-americano contemporâneo. A ausência de uma resposta do Washington Post intensifica a gravidade da acusação de censura, deixando espaço para interpretações sobre a possível veracidade das afirmações do cartunista.

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