Caixas-pretas de avião da Embraer que caiu no Cazaquistão chegam ao Brasil para análise



Brasília, 2 de janeiro de 2025 – As caixas-pretas do avião da Embraer ERJ 190-E2 que caiu no Cazaquistão em novembro de 2024 chegaram ao Brasil na manhã desta quarta-feira (1º). As gravações de voz do cockpit e os dados de voo serão analisadas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão do Comando da Aeronáutica. A aeronave, operada pela companhia aérea Bek Air, caiu perto de Almaty, no Cazaquistão, resultando na morte de 12 pessoas.

O processo de recuperação das caixas-pretas foi complexo e envolveu o trabalho conjunto de equipes brasileiras e cazaques. Após a recuperação, as caixas-pretas foram enviadas para o Brasil, seguindo os protocolos internacionais de segurança e preservação de evidências. A chegada das gravações ao Cenipa representa um passo crucial para a investigação, que visa determinar as causas do acidente.

Segundo informações do Cenipa, as equipes de investigação brasileiras já iniciaram a análise dos dados. O processo, que exige alta precisão e tecnologia especializada, deve levar um tempo considerável para ser concluído, com prazos ainda não definidos publicamente pelo órgão. A análise das informações contidas nas caixas-pretas é fundamental para elucidar as circunstâncias do acidente e, consequentemente, contribuir para a melhoria da segurança aérea. A investigação do Cenipa poderá auxiliar também nas investigações conduzidas pelas autoridades cazaques.

A expectativa é que os resultados da análise contribuam para evitar acidentes semelhantes no futuro. A Embraer, fabricante da aeronave, acompanha de perto as investigações e colabora com as autoridades brasileiras e cazaques no processo de apuração dos fatos. O acidente, ocorrido em novembro de 2024, gerou grande comoção e colocou em destaque a importância da manutenção rigorosa da segurança em operações aéreas. A conclusão da análise das caixas-pretas é aguardada com grande expectativa por familiares das vítimas e pela comunidade aeronáutica internacional.

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