CACs são presos após rastrear suspeito de roubo, matá-lo a tiros e transportar o corpo em SP
São Paulo, 10 de dezembro de 2024 – Três agentes de segurança privada, conhecidos como CACs (Colecionadores, Atiradores e Caçadores), foram presos na terça-feira (10) em São Paulo, acusados de homicídio, ocultação de cadáver e porte ilegal de arma. A prisão ocorreu após investigação que apontou a participação dos agentes na morte de um homem, suspeito de roubo, que teve o corpo transportado posteriormente.
Segundo informações da Polícia Civil, os três CACs rastrearam o suspeito após um roubo ocorrido na capital paulista. Após localizá-lo, os agentes o abordaram e o mataram a tiros. A polícia não divulgou detalhes sobre a dinâmica do crime ou o local exato do ocorrido, mas confirmou que, em seguida, os CACs transportaram o corpo do homem. A investigação apontou que o transporte do corpo foi feito visando a ocultação do cadáver.
Os três suspeitos foram detidos em suas residências, na capital paulista, após mandados de prisão expedidos pela Justiça. Durante as buscas, a polícia apreendeu armas de fogo e outros materiais que serão analisados durante a investigação. As armas apreendidas são objetos-chave para a apuração dos fatos, uma vez que serão periciadas para confirmar a participação dos acusados no homicídio. As investigações estão em andamento para elucidar todos os detalhes do caso, incluindo a motivação do crime e se houve algum tipo de planejamento prévio.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) divulgou nota informando sobre as prisões e reforçando o compromisso da instituição com a investigação rigorosa de crimes violentos, independente da qualificação dos envolvidos. A SSP-SP também ressaltou a importância de se respeitar os procedimentos legais e que qualquer ato de violência, independente da motivação, será apurado.
O caso destaca a preocupação com o uso de armas de fogo por civis e as implicações legais e éticas envolvidas. A investigação segue em curso, com a expectativa de que novas informações e detalhes sejam divulgados em breve. A Polícia Civil trabalha para concluir o inquérito e encaminhá-lo ao Ministério Público, que decidirá sobre a denúncia formal contra os três CACs.