Buscas por desaparecidos após colisão entre balsa e casas flutuantes no AM chegam ao terceiro dia neste domingo



Buscas por desaparecidos após colisão de balsa e casas flutuantes no AM chegam ao terceiro dia

Manaus, 19 de janeiro de 2025 – As buscas por vítimas desaparecidas após a colisão entre uma balsa e casas flutuantes no Rio Negro, em Manaus, completam três dias neste domingo. O acidente, ocorrido na madrugada de sexta-feira (17), deixou um rastro de destruição e, até o momento, um saldo de seis mortos e ao menos cinco desaparecidos. As equipes de resgate trabalham incansavelmente para localizar os desaparecidos, enfrentando as dificuldades impostas pela correnteza forte e pela escuridão do rio.

Segundo informações do Corpo de Bombeiros do Amazonas, as buscas se concentram em uma área de aproximadamente 50 quilômetros ao longo do Rio Negro. Equipes especializadas em mergulho estão sendo utilizadas para vasculhar os destroços das casas flutuantes e a área submersa. A força da correnteza e a grande extensão da área de busca dificultam o trabalho, aumentando a preocupação com o tempo que as vítimas estão desaparecidas.

O impacto da colisão foi devastador. De acordo com testemunhas, a balsa, de grande porte, atingiu diversas casas flutuantes que estavam ancoradas no local. Famílias inteiras perderam seus lares e pertences, sendo deixadas em situação de vulnerabilidade. Além dos mortos e desaparecidos, vários moradores sofreram ferimentos e foram encaminhados para hospitais da região.

O governo do Amazonas disponibilizou apoio às famílias afetadas, oferecendo abrigo temporário, alimentação e assistência médica. Entretanto, a dimensão da tragédia é imensa, gerando uma onda de solidariedade entre a população local e organizações não-governamentais que se mobilizam para ajudar na recuperação dos afetados.

As causas da colisão ainda estão sendo investigadas pelas autoridades. As buscas continuam incessantes e a esperança é de que os desaparecidos sejam encontrados o mais breve possível. A comunidade de Manaus acompanha com apreensão o desenrolar das operações de resgate, aguardando notícias sobre o paradeiro das vítimas ainda não localizadas. A tragédia destaca a vulnerabilidade das populações ribeirinhas e a necessidade de medidas de segurança mais eficazes para evitar acidentes semelhantes no futuro.

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