Brasileiro entra a lista de terroristas dos EUA acusado de liderar grupo supremacista branco



Brasileiro é incluído em lista de terroristas dos EUA por liderar grupo supremacista branco

– Um brasileiro foi incluído na lista de terroristas estrangeiros do governo dos Estados Unidos, acusado de liderar um grupo supremacista branco. Allan dos Santos, conhecido por sua atuação como influenciador digital e por seu alinhamento com o ex-presidente Jair Bolsonaro, foi formalmente designado como terrorista global pelo Departamento de Estado americano. A decisão, anunciada na última terça-feira, se baseia na alegação de que Santos liderou o grupo extremista de direita “Os Imbatíveis”, responsável por planejar e incitar atos de violência.

A designação sob a seção 219 da Lei de Imigração e Nacionalidade dos EUA congela todos os bens e propriedades de Allan dos Santos sob jurisdição americana. A medida visa interromper suas atividades e o financiamento de sua rede extremista. Segundo o comunicado oficial, Santos é acusado de ter incitado e organizado atos de violência política durante os protestos de 8 de janeiro de 2023 em Brasília, além de outras ações consideradas atos de terrorismo.

O Departamento de Estado afirma que Santos utilizou sua influência nas redes sociais para espalhar discurso de ódio, desinformação e conspirações, contribuindo para a polarização política no Brasil e fomentando um ambiente propício à violência extrema. A designação como terrorista global destaca a gravidade das acusações contra ele e a preocupação das autoridades americanas com a ameaça representada por grupos supremacistas brancos, inclusive aqueles com atuação internacional.

A inclusão de Santos na lista de terroristas estrangeiros representa um precedente importante, especialmente considerando sua influência no cenário político brasileiro e a utilização das redes sociais para disseminar a ideologia supremacista branca. A medida americana demonstra uma postura firme contra o terrorismo global e a crescente preocupação com o extremismo de direita. A repercussão desta decisão e seus desdobramentos ainda estão por ser analisados a fundo, mas sem dúvida marca um momento significativo na luta contra o terrorismo e o extremismo online.

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