Bombardeios israelenses deixam 33 mortos no Líbano
Bombardeios israelenses matam três no Líbano e elevam tensão na região
A escalada da violência entre Israel e o grupo militante Hezbollah no Líbano ganhou um novo capítulo nesta terça-feira (12/11), com ataques aéreos israelenses que mataram três pessoas na região de fronteira. A ação aconteceu após uma série de confrontos e trocas de tiros que marcaram o fim de semana, e alimentou temores de uma nova guerra entre os dois países.
Segundo o Exército israelense, os bombardeios foram uma resposta a disparos de foguetes do sul do Líbano em direção a Israel. O grupo Hezbollah ainda não assumiu a responsabilidade pelos ataques, mas fontes de segurança libanesas confirmaram que os disparos partiram da área sob seu controle.
A Agência Nacional de Notícias do Líbano (ANN) reportou que três pessoas, incluindo uma mulher e um bebê, foram mortas em um ataque israelense na cidade de Qana, no sul do Líbano. O bombardeio atingiu uma casa, causando um incêndio que se alastrou rapidamente.
O incidente eleva o nível de tensão na região, já em estado de alerta desde o início do ano, quando um ataque israelense matou um membro do Hezbollah em território sírio. Em resposta, o grupo militante prometeu vingança e lançou foguetes em direção a Israel.
A comunidade internacional expressou preocupação com a escalada da violência e fez apelos para que Israel e o Hezbollah evitem ações que possam desencadear uma nova guerra.
O porta-voz do governo israelense, Ofir Gendelman, afirmou que Israel está “determinado a proteger seus cidadãos e responderá com força a qualquer ameaça”. Já o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, declarou que o grupo está “pronto para defender o Líbano e retaliar qualquer ataque israelense”.
A situação na região é extremamente frágil e o risco de um conflito generalizado é real. A comunidade internacional acompanha com apreensão o desenrolar dos eventos e busca por soluções diplomáticas para evitar um novo banho de sangue.