Bombardeio israelense no norte de Beirute deixa pelo menos 20 mortos



Ataque israelense em Beirute deixa ao menos 20 mortos e aumenta tensão na região

Um bombardeio israelense no norte de Beirute, no Líbano, na madrugada desta segunda-feira (14), deixou pelo menos 20 mortos e mais de 100 feridos, segundo autoridades libanesas. O ataque, que ocorreu por volta das 4h da manhã, atingiu um prédio residencial no distrito de Tayouneh, deixando um rastro de destruição e pânico na capital libanesa.

A força aérea israelense assumiu a responsabilidade pelo ataque, afirmando que o alvo era um “centro de operações” do grupo militante Hezbollah, que possui forte presença no sul do Líbano. A organização, por sua vez, condenou o ataque como um “ato de agressão” e prometeu retaliar.

O incidente aconteceu em meio a um contexto de crescente tensão na região, após semanas de protestos no Líbano contra o governo e a crise econômica que assola o país. A situação é ainda mais delicada em virtude da guerra civil na Síria, que se estende para o território libanês.

O ataque israelense gerou repúdio internacional, com a ONU condenando o ato como uma “violação do direito internacional” e pedindo a “desescalada” da situação. Várias autoridades internacionais, incluindo o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, expressaram sua preocupação com o agravamento da crise no Líbano e pediram que as partes envolvidas evitem ações que possam inflamar ainda mais a situação.

O governo libanês, por sua vez, convocou uma reunião de emergência para discutir as medidas a serem tomadas em resposta ao ataque. O primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, condenou o ataque e afirmou que o Líbano “não aceitará agressões”, garantindo que o país se defenderá de qualquer ataque futuro.

A situação no Líbano permanece tensa e incerta, com o temor de que o ataque israelense possa desencadear uma escalada da violência na região. A comunidade internacional acompanha de perto os desdobramentos da crise, buscando evitar uma nova guerra no Oriente Médio.

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