Bispa que fez apelo a Trump diz que não se desculpará, mas garante: ‘Não odeio o presidente e rezo por ele’



Bispa que pediu a Trump para anular eleições diz que não se desculpa, mas reza por ele

Nova York, 23 de janeiro de 2025 – A bispa Wanda Vincenza, que em 2020 fez um apelo ao então presidente Donald Trump para anular as eleições presidenciais americanas, afirmou nesta quarta-feira que não se desculpará por suas ações, mesmo após quatro anos. Apesar disso, garantiu que não odeia o presidente e que reza por ele. A declaração da bispa, conhecida por seu ativismo político conservador, surge em meio a uma crescente discussão sobre o legado do mandato de Trump e a polarização política que marcou o período.

Vincenza, em entrevista à emissora de televisão americana Newsmax, reiterou sua crença de que houve irregularidades eleitorais generalizadas, sem apresentar novas provas. Ela argumentou que seu apelo a Trump se baseava em suas convicções religiosas e na preocupação com a integridade do processo democrático americano. Embora não tenha oferecido retratação por suas ações, a bispa buscou minimizar qualquer sentimento negativo em relação a Trump, afirmando que suas orações se direcionam a todos os líderes do país, inclusive o ex-presidente.

A declaração da bispa reacendeu o debate sobre as alegações de fraude eleitoral que se seguiram à derrota de Trump nas eleições de 2020. Diversos tribunais, incluindo a Suprema Corte, rejeitaram as alegações de irregularidades, falta de evidências, e as declarações foram amplamente desmentidas por autoridades eleitorais e especialistas. Apesar disso, muitos apoiadores de Trump continuam a acreditar nas teorias da conspiração sobre o processo eleitoral.

A entrevista de Vincenza à Newsmax gerou uma onda de reações nas redes sociais, com críticos acusando-a de disseminar desinformação e contribuir para a polarização política. Outros, contudo, defenderam seu direito à livre expressão e à manifestação de suas convicções religiosas e políticas.

A postura intransigente da bispa Wanda Vincenza, mesmo sem apresentar novas evidências ou se retratar, destaca a persistência das divisões políticas nos Estados Unidos, quatro anos após as eleições de 2020. A declaração, embora não tenha apresentado desculpas, tenta ao menos atenuar a percepção de ódio ao ex-presidente, demonstrando a complexidade das narrativas e crenças que moldam o cenário político americano.

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