Biden comemora fim do regime de Assad, mas diz que momento é de ‘riscos e incertezas’



Damasco, 8 de dezembro de 2024 – O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou neste domingo a queda do regime de Bashar al-Assad na Síria, após a confirmação da fuga do ditador do país. A notícia, recebida com comemorações em diversas partes do mundo, marca o fim de mais de 13 anos de guerra civil e um governo marcado por violência e autoritarismo.

Segundo informações da Casa Branca, Assad deixou Damasco na madrugada deste domingo, rumo a um destino ainda desconhecido. A fuga ocorreu em meio a intensos combates entre as forças leais ao regime e grupos rebeldes, que nos últimos meses intensificaram seus ataques em diferentes regiões do país. Apesar de não haver detalhes sobre como a fuga ocorreu, fontes não-identificadas citadas pela imprensa americana apontam um possível envolvimento de forças estrangeiras na operação.

A declaração de Biden foi breve, mas enfática. “Até que enfim”, disse o presidente em um comunicado oficial, transmitindo um tom de alívio e satisfação com o desenvolvimento dos acontecimentos. A Casa Branca não forneceu mais detalhes sobre a situação na Síria, mas afirmou que os EUA estão monitorando de perto a situação e prontos a apoiar os esforços para uma transição pacífica e democrática no país.

A notícia da fuga de Assad gerou reações diversas ao redor do mundo. Organizações de direitos humanos celebraram a possibilidade de um fim para as atrocidades cometidas pelo regime sírio durante a guerra civil. Entretanto, a comunidade internacional manifesta preocupação com a possibilidade de instabilidade e conflitos internos, caso não haja uma transição de poder bem-sucedida. A ONU se pronunciou, apelando à comunidade internacional para que contribua para uma solução pacífica e justa para a Síria, garantindo a segurança e o bem-estar da população.

O futuro da Síria permanece incerto. Apesar da euforia com o fim do regime de Assad, a transição para um novo governo exige esforços significativos de reconstrução e reconciliação nacional. A tarefa de lidar com as consequências de anos de guerra, a reconstrução das cidades devastadas e o retorno dos refugiados são desafios consideráveis que a comunidade internacional deverá enfrentar nos próximos anos. A declaração de Biden, portanto, marca não apenas o fim de uma era, mas também o início de um longo e complexo processo de reconstrução para a Síria.

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