Bandidos armados interceptam ônibus e deixam passageiros em pânico no RJ: ‘botou a arma na cabeça do meu filho’, diz mãe de jovem autista



Arraial do Cabo, RJ – Um assalto a ônibus na tarde desta sexta-feira (22/11), em Arraial do Cabo, Região dos Lagos do Rio de Janeiro, deixou passageiros em estado de pânico. De acordo com relatos de testemunhas, bandidos armados interceptaram o veículo e anunciaram o assalto, causando terror entre os presentes. A situação se agravou ainda mais para uma família, quando a mãe de um jovem autista relatou que um dos criminosos chegou a apontar uma arma para a cabeça de seu filho.

O assalto ocorreu por volta das 16h30, na RJ-106, próximo à entrada do bairro da Prainha. Segundo a passageira que teve o filho como alvo dos criminosos, os bandidos entraram no ônibus e anunciaram o assalto, pedindo os pertences dos passageiros. “Botou a arma na cabeça do meu filho. Ele ficou em choque, totalmente paralisado. Foi horrível”, desabafou a mãe, visivelmente abalada com o ocorrido. Ela não quis se identificar por medo de represálias.

A Polícia Militar foi acionada, mas os assaltantes conseguiram fugir antes da chegada das autoridades. Até o momento, não há informações sobre a quantia roubada ou a prisão dos criminosos. A PM realiza buscas na região para tentar localizar os suspeitos. A Polícia Civil também já iniciou as investigações para apurar as circunstâncias do crime e identificar os responsáveis.

O caso gerou grande repercussão entre os moradores de Arraial do Cabo, que demonstram preocupação com a crescente violência na região. A mãe do jovem autista, além de lidar com o trauma vivido pelo filho, expressou indignação com a falta de segurança no transporte público local. Ela espera que as autoridades tomem medidas para prevenir futuros assaltos e garantir a segurança dos passageiros.

A ocorrência ressalta a necessidade de reforço na segurança pública em Arraial do Cabo, para que situações como esta não se repitam e a população possa se sentir mais protegida utilizando o transporte público. A investigação segue em andamento, com a esperança de que os responsáveis sejam identificados e punidos pela justiça.

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