Banco Central: ‘dinheiro esquecido’ soma R$ 8,71 bilhões
R$ 871 bilhões em dinheiro esquecido aguardam seus donos nos bancos
– Uma quantia impressionante de R$ 871 bilhões em dinheiro esquecido está parada em contas bancárias e instituições financeiras do país, segundo dados divulgados pelo Banco Central nesta sexta-feira. Este valor representa um aumento significativo em relação aos R$ 7 bilhões registrados em 2019, demonstrando um crescimento exponencial deste tipo de recurso inativo. A cifra gigantesca levanta questionamentos sobre a conscientização da população sobre seus direitos e a necessidade de uma maior divulgação sobre a busca por esses valores.
O Banco Central lançou o programa de busca e devolução de valores esquecidos em instituições financeiras em 2019. Desde então, já foram pagos R$ 10 bilhões a mais de 1 milhão de pessoas. O objetivo da iniciativa é facilitar o acesso dos cidadãos aos seus recursos, muitos dos quais desconhecem a existência destes valores em contas inativas, saldos disponíveis em bancos ou cooperativas de crédito.
A busca por esse dinheiro esquecido é facilitada através de um portal online criado pelo Banco Central. O sistema permite que os cidadãos consultem se possuem valores a receber, utilizando dados como CPF ou CNPJ. O processo é gratuito e simples, permitindo a localização de recursos em contas correntes, poupanças, contas de investimento, além de valores referentes a saldos de contas inativas em bancos e instituições financeiras.
Apesar do montante impressionante de R$ 871 bilhões, o Banco Central ressalta a importância da busca ativa por parte dos cidadãos. Muitos brasileiros ainda desconhecem a existência do programa ou não se conscientizaram da necessidade de verificar se possuem valores esquecidos em suas contas. A instituição financeira reforça que a devolução destes recursos é um direito dos cidadãos e que a iniciativa visa a restituição desses valores aos seus legítimos proprietários.
A alta cifra de dinheiro esquecido reforça a necessidade de maior conscientização por parte das instituições financeiras e do próprio governo na divulgação desse programa. A facilitação do acesso à informação e a simplificação dos procedimentos para a devolução destes recursos são cruciais para que o montante expressivo de R$ 871 bilhões possa retornar aos seus legítimos donos. O Banco Central continua incentivando a população a consultar o sistema e a reivindicar o que lhe pertence.