Auxílio-alimentação da Alerj paga até R$ 140 por dia; professor ganha R$ 28 e policial civil, R$ 12
Rio de Janeiro, 15 de janeiro de 2025 – A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) está sob o foco da crítica pública após a divulgação de dados sobre seu auxílio alimentação. Enquanto deputados estaduais recebem até R$ 140 por dia para alimentação, valores pagos a servidores da Casa, como professores e policiais civis, são significativamente menores: R$ 28 e R$ 12, respectivamente. A disparidade gerou indignação e questionamentos sobre a gestão dos recursos públicos.
A reportagem do G1 revelou a discrepância gritante entre os valores do auxílio. Os R$ 140 diários destinados aos deputados representam um total mensal de R$ 4.200, considerando um mês com 30 dias. Já os professores recebem um auxílio mensal equivalente a R$ 840, o que resulta em R$ 28 por dia. Para os policiais civis, a situação é ainda mais precária, com um auxílio mensal de R$ 360, ou R$ 12 por dia.
A diferença abissal entre o auxílio dos deputados e o dos demais servidores da Alerj reacendeu o debate sobre a transparência e a equidade na alocação de recursos públicos. A reportagem não detalha o número total de beneficiários em cada categoria, o que dificulta uma análise completa do impacto financeiro dessas diferenças. No entanto, a comparação dos valores diários já expõe uma disparidade considerável que gerou desconforto entre alguns parlamentares.
A Alerj ainda não se manifestou oficialmente sobre a polêmica, mas a repercussão negativa nas redes sociais e na imprensa demonstra a urgência de uma explicação pública. A falta de clareza sobre os critérios utilizados para definir esses valores distintos alimenta suspeitas de falta de transparência na gestão dos recursos destinados à Casa. A população cobra explicações e medidas que promovam uma maior justiça salarial e transparência nos gastos públicos.
A situação, sem dúvida, acende um alerta sobre a necessidade de revisão dos critérios de concessão de auxílios e benefícios na Alerj, garantindo a equidade e a transparência no uso dos recursos públicos. A expectativa é de que a Assembleia Legislativa se posicione formalmente sobre o assunto em breve, oferecendo justificativas plausíveis para as diferenças salariais e demonstrando o compromisso com a boa gestão dos recursos.