Associação de Feirantes denuncia invasão de servidores para recolhimento de documentos no Mercado do Porto em Cuiabá; vídeo



Cuiabá, 6 de janeiro de 2025 – Uma operação de recolhimento de documentos no Mercado do Porto, em Cuiabá, terminou em polêmica na manhã deste domingo. A Associação dos Feirantes do Mercado do Porto denunciou uma invasão por parte de servidores da Prefeitura, alegando falta de aviso prévio e conduta abusiva durante o procedimento. Um vídeo gravado por um dos feirantes mostra a ação dos servidores, gerando indignação entre os comerciantes locais.

Segundo a associação, os servidores chegaram ao Mercado do Porto sem prévio aviso, iniciando o recolhimento de documentos de forma abrupta. A alegação da prefeitura é a de que a ação faz parte de uma fiscalização de rotina para averiguar a situação cadastral dos feirantes. No entanto, os feirantes contestam a falta de comunicação e o método utilizado, classificando-o como invasivo e desrespeitoso. A ausência de um comunicado formal prévio, informando sobre a data e o objetivo da operação, é o principal ponto de discordância entre a associação e a prefeitura.

A presidente da associação, cujo nome não foi divulgado na reportagem, relatou à equipe do G1 Mato Grosso a tensão vivida durante a ação. Ela afirma que os servidores não apresentaram ordem judicial para a ação e que a maneira como os documentos foram solicitados gerou medo e insegurança entre os feirantes. A presidente ressaltou a importância de uma comunicação clara e transparente por parte da prefeitura em situações como esta, evitando conflitos e garantindo o respeito aos comerciantes. A associação pretende buscar esclarecimentos junto à prefeitura e analisar os próximos passos legais para garantir seus direitos.

O vídeo, que circula nas redes sociais, mostra a movimentação dos servidores no Mercado do Porto e a reação dos feirantes. A gravação reforça as alegações da associação sobre a forma invasiva da operação. A prefeitura ainda não se pronunciou oficialmente sobre a denúncia, limitando-se a justificar a ação como uma fiscalização rotineira.

A situação no Mercado do Porto permanece tensa. A falta de diálogo e a controvérsia em torno da operação de recolhimento de documentos levantam questionamentos sobre a relação entre a prefeitura e os feirantes, e aponta para a necessidade de uma melhor comunicação e respeito mútuo para evitar conflitos futuros. A reportagem continuará acompanhando o caso e buscando informações adicionais junto aos envolvidos.

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