As reações de líderes pelo mundo à vitória de Donald Trump nos EUA
Trump deixa a Casa Branca sob aplausos de aliados e silêncio da China
O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deixou a Casa Branca nesta quarta-feira, 20 de janeiro, sob o olhar atento de aliados e adversários internacionais. Enquanto líderes como o francês Emmanuel Macron e o israelense Benjamin Netanyahu o parabenizaram pelo trabalho realizado, a China manteve uma postura de neutralidade estratégica.
Macron, em um comunicado oficial, destacou a importância da relação bilateral entre França e Estados Unidos, ressaltando a necessidade de cooperação em temas como segurança global e combate à pandemia de Covid-19. “O presidente Macron expressa sua confiança na continuidade da relação estratégica entre a França e os Estados Unidos, com base nos valores compartilhados e na defesa de um multilateralismo forte”, afirmou o comunicado.
Netanyahu, por sua vez, enviou um telegrama a Trump, elogiando sua postura em relação a Israel. “O primeiro-ministro Netanyahu deseja ao presidente Trump tudo de bom e expressa sua gratidão pela amizade e pela forte aliança entre Israel e os Estados Unidos”, disse o comunicado oficial do governo israelense.
A China, por outro lado, manteve um silêncio estratégico, sem emitir qualquer declaração oficial sobre a saída de Trump. O país asiático, que se tornou um dos principais antagonistas dos Estados Unidos durante o governo Trump, parece ter optado por uma postura de cautela diante da nova administração liderada por Joe Biden.
A saída de Trump da Casa Branca marca o fim de um período conturbado na política americana. A administração Trump foi marcada por uma série de crises, incluindo a pandemia de Covid-19, a guerra comercial com a China e a crescente polarização política nos Estados Unidos.
O futuro das relações internacionais sob a administração Biden ainda é incerto. Resta saber se a nova administração buscará uma reaproximação com a China ou se manterá em um caminho de confronto. A resposta a essa pergunta poderá determinar o curso das relações internacionais nos próximos anos.