Áreas verdes diminuem em vila devastada no RS; interferência do homem piora desastre, diz pesquisador



Áreas verdes diminuem em Vila devastada no RS; interferência humana piora desastre, diz pesquisador

– A Vila de Mucum, no Rio Grande do Sul, já devastada pelas fortes chuvas de junho, sofre agora com a redução de suas áreas verdes, agravando os impactos do desastre. Um estudo recente aponta que a interferência humana está acelerando a degradação ambiental na região, dificultando a recuperação da área e aumentando os riscos de novos deslizamentos.

Segundo o pesquisador da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o professor doutor (nome não citado na matéria), a diminuição da cobertura vegetal é significativa. Ele afirma que houve uma perda de aproximadamente 60% da área verde original após as chuvas, e que a ocupação irregular e a retirada de árvores para construção de moradias improvisadas contribuem para esse cenário preocupante. A falta de vegetação expõe o solo à erosão, aumentando a vulnerabilidade da região a novos eventos climáticos extremos.

O pesquisador destaca a importância da vegetação para a estabilidade do solo, a absorção da água da chuva e a prevenção de deslizamentos. A remoção indiscriminada de árvores, aliada à alta concentração de água na terra, torna a região muito mais suscetível a novos desastres. A recuperação das áreas degradadas exige um esforço conjunto, envolvendo órgãos públicos, sociedade civil e a própria população afetada.

A situação em Mucum ilustra a complexa relação entre desastres naturais e ações humanas. Embora as chuvas intensas tenham sido o gatilho inicial para o desastre, a intervenção humana inadequada agravou as consequências, comprometendo a recuperação da área e colocando em risco a segurança da população. A reconstrução da Vila de Mucum precisa levar em consideração a preservação e o restabelecimento da cobertura vegetal, como parte fundamental de uma estratégia de prevenção de desastres futuros. A falta de planejamento urbano e o desrespeito às normas ambientais são apontados como fatores cruciais para a magnitude do problema. Sem uma abordagem integrada e sustentável, a comunidade continuará vulnerável a novas tragédias.

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