Área desmatada na Amazônia é a menor em 7 anos



Brasília, 3 jan. 2025 – O desmatamento na Amazônia atingiu o menor nível em sete anos, segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) nesta sexta-feira (3). O monitoramento feito pelo Deter (Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real) registrou 497 km² de floresta desmatada em dezembro de 2024, uma redução de 34% em relação ao mesmo período do ano anterior. Este resultado representa uma importante queda na taxa de destruição da floresta, sinalizando uma possível mudança de tendência, embora seja necessário cautela para analisar um único mês isoladamente.

A redução significativa no desmatamento de dezembro de 2024, quando comparado aos 750 km² registrados em dezembro de 2023, é um fato que merece atenção. Embora o número ainda seja preocupante, representando uma perda considerável de biodiversidade e afetando o equilíbrio climático, a diminuição indica um possível impacto positivo das ações de combate ao desmatamento implementadas nos últimos anos. O Inpe ressalta, no entanto, a necessidade de monitoramento contínuo e a implementação de políticas públicas eficazes e duradouras para garantir a preservação da floresta amazônica a longo prazo.

A queda de 34% no desmatamento em dezembro de 2024, em comparação com o mesmo mês do ano anterior, se soma aos dados positivos apresentados ao longo do ano. O acumulado de desmatamento entre agosto de 2024 e dezembro de 2024 também foi menor do que no mesmo período de 2023/2024, contudo, os números absolutos ainda demonstram a necessidade de esforços contínuos na proteção da região. É importante considerar que fatores climáticos e sazonais podem influenciar os dados de desmatamento, exigindo uma análise mais aprofundada e contextualizada ao longo do tempo para se obter uma compreensão completa da situação.

Apesar dos dados positivos de dezembro de 2024, o desafio de proteger a Amazônia permanece. A redução do desmatamento, mesmo significativa, não elimina a urgência de fortalecer as ações de fiscalização, combate à ilegalidade e promoção do desenvolvimento sustentável na região amazônica. A preservação da maior floresta tropical do mundo é fundamental para a biodiversidade global e para o equilíbrio do clima no planeta. O monitoramento constante e a análise criteriosa dos dados são cruciais para orientar as políticas públicas e garantir a efetividade das ações de conservação.

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