Após ser preso, presidente afastado da Coreia do Sul publica carta escrita à mão e afirma que ‘lei marcial não é crime’
– Lee Jae-myung, ex-presidente da Coreia do Sul, escreveu uma carta após sua prisão na terça-feira, 14 de janeiro, segundo fontes próximas ao caso. A carta, cujo conteúdo não foi divulgado integralmente pela imprensa, foi escrita antes de Lee ser formalmente indiciado e enviado para o centro de detenção de Seul. A prisão de Lee marca um capítulo significativo na turbulenta política sul-coreana, culminando em meses de investigações e disputas judiciais.
O ex-presidente foi preso sob acusações de corrupção e fraude relacionadas a um grande escândalo envolvendo financiamento de campanha ilegal e desvio de verbas públicas. As investigações, iniciadas há meses, revelaram supostas irregularidades durante seu mandato, acumulando evidências que levaram ao seu afastamento do cargo e, posteriormente, à sua prisão preventiva. Embora o conteúdo preciso da carta não tenha sido divulgado, especula-se que ela aborde sua inocência e as circunstâncias que levaram à sua prisão.
A prisão de Lee gerou reações diversas na Coreia do Sul. Apoiadores alegam perseguição política, enquanto seus opositores celebram a ação judicial como um passo crucial para a transparência e a justiça. A situação política permanece tensa, com a possibilidade de protestos e manifestações de ambos os lados nos próximos dias. A próxima etapa legal envolve a apresentação formal das acusações e o início do julgamento, cuja data ainda não foi definida.
A carta escrita por Lee Jae-myung antes de sua prisão representa não apenas uma declaração pessoal, mas também um significativo ponto de inflexão nas complexas dinâmicas políticas e judiciais que permeiam a Coreia do Sul atualmente. A publicação parcial de trechos da carta, ou mesmo sua divulgação completa, será certamente acompanhada de perto pela população e pela comunidade internacional, ansiosos pelo desfecho deste complexo caso. A incerteza quanto ao futuro político do país e o desenrolar do processo judicial contra o ex-presidente mantém a atenção voltada para Seul.