Após repercussão negativa, vereador de SP retira emenda que permitiria construção de prédios altos em áreas restritas a casas
São Paulo, 11 de dezembro de 2024 – O vereador paulistano, cujo nome não foi mencionado na reportagem, retirou uma emenda de seu projeto de lei que permitiria a construção de prédios altos em regiões da cidade atualmente restritas a casas. A decisão ocorreu após forte repercussão negativa da proposta, que gerou críticas de moradores e entidades que defendem a preservação do patrimônio histórico e arquitetônico.
A emenda, que fazia parte de um projeto mais amplo sobre o Plano Diretor Estratégico, visava flexibilizar as regras de altura para construções em áreas classificadas como ZEIS (Zonas Especiais de Interesse Social) e ZM (Zonas de Marinha), permitindo a construção de edifícios de até 12 andares em locais onde apenas casas eram permitidas. A justificativa apresentada pelo vereador, também não mencionada na reportagem, não foi suficiente para conter as críticas.
A polêmica gerada pela emenda trouxe à tona preocupações sobre os impactos da verticalização em bairros residenciais tradicionais. Moradores temem a perda de qualidade de vida, aumento do trânsito e impactos negativos no meio ambiente. Entidades ligadas à preservação do patrimônio histórico se manifestaram contra a proposta, argumentando que a alteração poderia desfigurar o caráter arquitetônico de áreas importantes da cidade.
A pressão da população e das entidades representativas levou o vereador a reconsiderar sua posição. Não houve menção na reportagem sobre o posicionamento do vereador ou quais foram exatamente os pontos que levaram a tal decisão. A retirada da emenda foi confirmada após a repercussão negativa da proposta, demonstrando a influência da mobilização da sociedade civil na pauta política da cidade.
Com a retirada da emenda, o projeto de lei segue para votação, porém sem a polêmica cláusula que permitiria a construção de prédios altos em áreas atualmente restritas a casas. A decisão representa uma vitória para moradores e entidades que se posicionaram contra a proposta, reforçando a importância da participação cidadã nos debates que impactam diretamente a cidade de São Paulo.