Após proibir funk em escolas, prefeito de cidade mineira ‘estende restrições’ para impedir que estilo musical toque em ‘Carretas da Alegria’
São Lourenço, MG – 15 de janeiro de 2025 – A polêmica em torno da proibição do funk em espaços públicos de São Lourenço, em Minas Gerais, ganhou um novo capítulo. Após proibir o gênero musical em escolas da cidade, o prefeito, não identificado na reportagem, expandiu as restrições, impedindo agora que o funk seja tocado em carretas de alegria. A decisão, anunciada nesta terça-feira (15), gerou revolta e debates acalorados entre moradores e artistas locais.
A justificativa para a nova medida, segundo a reportagem do G1, mantém a linha de raciocínio da proibição nas escolas: a proteção dos alunos de letras e conteúdos considerados inadequados. No entanto, a extensão da proibição para as carretas de alegria, tradicionalmente associadas a eventos festivos e populares, levanta questionamentos sobre a abrangência e os critérios utilizados pelo prefeito para definir o que é considerado “inapropriado”. A reportagem não detalha quais letras ou conteúdos específicos do funk seriam considerados inadequados, nem o processo utilizado para avaliar a adequação de cada música.
A proibição inicial, nas escolas, já havia causado indignação entre parte da população. Artistas locais, que dependem de eventos e apresentações para seu sustento, expressaram preocupação com o impacto da nova medida em suas carreiras e na liberdade de expressão. A reportagem não apresenta dados sobre o impacto econômico da proibição, nem a reação de organizadores de eventos em São Lourenço frente a essa nova restrição.
A falta de clareza sobre os critérios utilizados pelo prefeito para determinar quais músicas são vetadas e o impacto desta decisão na cultura e economia local geram incertezas e alimentam a discussão sobre os limites do poder público na regulamentação da música e da cultura. A reportagem não informa se há previsão de recursos ou manifestações contra as decisões do prefeito.
A polêmica em torno do veto ao funk em São Lourenço demonstra a complexidade do debate sobre censura, liberdade artística e a definição do que é considerado apropriado para diferentes públicos em espaços públicos. A situação permanece em aberto, aguardando-se posicionamentos e possíveis ações futuras por parte da população e dos artistas locais.