Após mãe de estudante morto por PM pedir demissão de Derrite, Tarcísio diz que secretário continua no cargo



São Paulo, 13 de janeiro de 2025 – A pressão sobre o governador Tarcísio de Freitas aumentou após o pedido de demissão do secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, feito pela mãe de Miguel Ângelo, estudante morto pela Polícia Militar em 2022. Apesar da comoção pública e da contundente solicitação, Tarcísio afirmou que Derrite permanecerá no cargo.

A notícia gerou forte repercussão nas redes sociais e na mídia paulista. A mãe de Miguel Ângelo, cujo nome não foi divulgado na reportagem do G1, justificou seu pedido enfatizando a falta de resultados concretos na investigação da morte de seu filho. Ela argumentou que a permanência de Derrite representava uma falta de compromisso do governo com a resolução do caso e com a responsabilização dos agentes envolvidos.

O caso envolvendo a morte de Miguel Ângelo ocorreu em 2022, e desde então, a família busca justiça. A reportagem do G1 não detalha as circunstâncias específicas da morte do estudante, mas destaca a frustração da mãe com a lentidão do processo e a aparente inação do governo em relação às suas reivindicações. O pedido público de demissão de Derrite coloca em xeque a postura do governo estadual diante de casos de violência policial e a confiança da população na eficácia das investigações.

A decisão de Tarcísio de Freitas em manter Derrite no cargo, apesar do pedido da mãe de Miguel Ângelo, é vista como um posicionamento polêmico. Não foram apresentadas justificativas públicas detalhadas para a decisão do governador, o que pode gerar ainda mais questionamentos e intensificar as críticas à sua gestão de segurança pública. A falta de esclarecimentos oficiais sobre o caso deixa um clima de incerteza sobre o futuro das investigações e sobre a efetiva responsabilização dos policiais envolvidos na morte do estudante.

A manutenção de Derrite no cargo sinaliza uma possível priorização da estabilidade política sobre as demandas da justiça e da população, gerando indignação e alimentando a discussão sobre a necessidade de maior transparência e responsabilização nas ações da Polícia Militar. O caso promete continuar gerando debates e mobilizações até que haja uma solução definitiva e que atenda às expectativas da família de Miguel Ângelo e da sociedade.

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