Após indicação ao Oscar, Marcelo Rubens Paiva diz que ‘o mundo nunca precisou tanto de uma Eunice Paiva e uma Fernanda Torres’
Rio de Janeiro, 23 de janeiro de 2025 – A indicação ao Oscar de Melhor Filme Internacional para “O Céu de Itu”, longa-metragem dirigido por Marcelo Rubens Paiva, gerou grande repercussão. Em entrevista concedida após o anúncio, o cineasta celebrou o reconhecimento, mas fez questão de destacar a importância das personagens femininas do filme, Eunice Paiva e Fernanda Torres, e a urgência de uma maior representatividade na sociedade.
Paiva enfatizou que, em um mundo marcado por desafios e incertezas, a força e a resiliência representadas por Eunice Paiva e Fernanda Torres em seu filme são mais necessárias do que nunca. “O mundo nunca precisou tanto de uma Eunice Paiva e uma Fernanda Torres”, declarou o diretor. A fala demonstra a intenção do cineasta de ir além da celebração pessoal, usando a plataforma proporcionada pela indicação ao Oscar para ampliar o debate sobre questões sociais e de representatividade.
Embora a entrevista não forneça detalhes sobre a trama ou o enredo específico de “O Céu de Itu”, a declaração de Paiva sublinha a complexidade e a relevância das personagens femininas na narrativa. A indicação ao Oscar, portanto, transcende o mero reconhecimento de um trabalho cinematográfico, tornando-se um símbolo da luta por maior visibilidade e valorização de diferentes perspectivas e realidades.
A indicação ao Oscar representa um marco importante para o cinema brasileiro e para a própria trajetória de Paiva. O reconhecimento internacional reforça a qualidade do trabalho e destaca a relevância de narrativas que abordam temas relevantes e provocam reflexões sobre a sociedade. O impacto da indicação vai além das premiações, inspirando novos cineastas e contribuindo para um debate mais amplo sobre representatividade e a importância de contar histórias diversas e inclusivas.
Para Paiva, a indicação representa não apenas uma conquista pessoal, mas também um passo adiante na construção de um cinema mais diverso e representativo, capaz de refletir as múltiplas realidades do mundo. A mensagem final é clara: a necessidade de empatia, resiliência e a força das personagens femininas, representadas por Eunice Paiva e Fernanda Torres, são elementos cruciais para a construção de um futuro mais justo e igualitário.