Após execução em aeroporto, Tarcísio critica PEC da Segurança Pública e defende enquadrar membros de facções como ‘terroristas’



Tarcísio critica PEC da Segurança Pública após execução em aeroporto e defende enquadrar membros de facções como terroristas

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, usou a execução de um homem em um aeroporto da capital paulista como argumento para criticar a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Segurança Pública e defender o enquadramento de membros de facções criminosas como terroristas. O crime, que aconteceu na tarde de terça-feira (12/11), teve como vítima um homem de 32 anos, morto a tiros em frente à sala de embarque do Aeroporto de Congonhas.

“É inadmissível que criminosos tenham tamanha audácia e impunidade. Essa situação exige medidas drásticas e eficazes”, afirmou Tarcísio em entrevista coletiva. “A PEC da Segurança Pública, em sua atual formulação, não garante a proteção da sociedade e fragiliza ainda mais as forças de segurança.”

Segundo o governador, a PEC, que propõe mudanças no sistema de segurança pública, “desconsidera a realidade do crime organizado no Brasil” e “atrapalha o combate à criminalidade”. Ele defendeu que a legislação brasileira precisa ser revista para enquadrar membros de facções criminosas como terroristas.

“O crime organizado age como uma organização terrorista, aterrorizando a população e impondo o medo. É preciso que a lei os trate como tal”, disse Tarcísio. “Temos que ter medidas mais severas para combater essa ameaça.”

A Polícia Civil de São Paulo investiga o caso da execução em Congonhas. Até o momento, não há informações sobre a autoria do crime. A corporação também não revelou detalhes sobre a vítima, como sua identidade e possíveis motivações para o assassinato.

A PEC da Segurança Pública, que ainda está em tramitação no Congresso Nacional, propõe mudanças no sistema de segurança pública, como a criação de um fundo nacional para o setor e a redução da idade mínima para ingresso na polícia. A proposta tem sido alvo de críticas de diversos setores da sociedade, que argumentam que ela não soluciona os problemas de segurança pública no país.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *