Após decretar emergência por conta da dengue, Acre vai receber reforço de equipes do Ministério da Saúde



Rio Branco, 11 de janeiro de 2025 – O estado do Acre, em situação de emergência em saúde pública por causa do surto de dengue, receberá reforço de equipes do Ministério da Saúde para intensificar o combate à doença. A medida foi anunciada após o governo acreano decretar estado de emergência na última quarta-feira (8), diante do aumento significativo de casos.

O número de casos de dengue no Acre aumentou 128% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados da Secretaria de Saúde do Estado (Sesacre). A capital, Rio Branco, concentra a maior parte dos registros, com um aumento de 137% na comparação com 2024. O impacto da doença já é visível no sistema de saúde acreano, que enfrenta uma sobrecarga de pacientes com dengue.

As equipes do Ministério da Saúde, que chegarão ao Acre nos próximos dias, atuarão em conjunto com as equipes locais para fortalecer as ações de prevenção e controle da dengue. O reforço inclui apoio técnico e logístico para intensificar as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. As estratégias incluem visitas domiciliares para eliminação de focos do mosquito, além de ações educativas para conscientizar a população sobre a importância da prevenção.

Ainda não foram divulgados detalhes sobre o número de profissionais e o tempo de atuação das equipes do Ministério da Saúde no Acre. No entanto, a expectativa é que a ajuda federal contribua significativamente para conter o avanço da doença e reduzir o impacto no sistema de saúde do estado. O governo do Acre destaca a importância da colaboração da população nas ações de prevenção, reforçando a necessidade de eliminar possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti em suas residências.

A situação de emergência decretada pelo governo acreano visa a garantir a mobilização de recursos e a agilização de ações para conter o surto de dengue. A chegada das equipes do Ministério da Saúde representa um passo importante no enfrentamento da crise sanitária, oferecendo esperança de controle da epidemia e alívio para o sistema de saúde do Acre, sobrecarregado com o aumento de casos.

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