Amigo Pet: Conheça o mundo dos quelônios
Amigão de estimação: conheça o mundo dos quelônios e descubra se eles são ideais para você
– O fascínio pelos quelônios, como tartarugas, jabutis e cágados, tem crescido nos últimos anos, com muitos buscando a companhia desses animais de estimação únicos. Mas, antes de levar um quelônio para casa, é crucial entender as necessidades específicas de cada espécie e se você está pronto para o compromisso de longo prazo que isso exige.
A médica veterinária especializada em répteis e anfíbios, Ana Paula Lima, alerta que os quelônios podem viver por décadas, com algumas espécies atingindo até 100 anos. “É importante ter consciência de que estamos falando de um compromisso para a vida”, afirma a especialista.
Os quelônios necessitam de um ambiente adequado, que varia de acordo com a espécie. As tartarugas marinhas, por exemplo, precisam de tanques de água salgada gigantescos e com sistema de filtragem específico. Já os jabutis, que vivem em terra, necessitam de terrários com substrato adequado, iluminação UVB e temperatura controlada.
A alimentação dos quelônios também exige atenção. Cada espécie possui uma dieta específica, que pode incluir frutas, verduras, legumes e até carne. A veterinária Ana Paula destaca a importância de oferecer uma dieta variada e rica em nutrientes, evitando alimentos processados e industrializados.
As visitas regulares ao veterinário são fundamentais para a saúde dos quelônios. “Os sintomas de doenças em quelônios podem ser sutis, então é importante procurar um profissional especializado em répteis para um diagnóstico preciso”, explica a especialista.
Além dos cuidados com a saúde, o bem-estar dos quelônios deve ser priorizado. A médica veterinária reforça a importância de proporcionar um ambiente enriquecido com áreas para se esconder, explorar e tomar sol.
Antes de adquirir um quelônio, é crucial pesquisar sobre a espécie e suas necessidades. “É fundamental entender o compromisso que você está assumindo e ter certeza de que pode oferecer os cuidados adequados para a vida toda do animal”, conclui Ana Paula Lima.