Alckmin diz que, se o Congresso aprovar cortes de gastos, haverá ‘acomodação’ do dólar



Brasília, 3 de dezembro de 2024 – O vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou nesta terça-feira que, caso o Congresso Nacional aprove as medidas de ajuste fiscal propostas pelo governo, haverá uma acomodação do dólar. A declaração foi feita em meio a preocupações com a alta da moeda americana, que tem impactado a economia brasileira.

Alckmin destacou a importância da aprovação do arcabouço fiscal pelo Congresso para a estabilidade econômica do país. Segundo ele, a aprovação das medidas demonstra comprometimento com as metas fiscais e contribui para a confiança dos investidores, influenciando diretamente no comportamento cambial. O vice-presidente não forneceu números específicos sobre a projeção de queda do dólar, limitando-se a afirmar que uma acomodação é esperada com a aprovação das medidas.

A declaração de Alckmin surge em um momento de tensão no cenário político e econômico brasileiro. A discussão sobre o ajuste fiscal tem gerado debates acalorados no Congresso, com divergências entre diferentes partidos sobre o alcance e a profundidade das medidas necessárias. A expectativa é que a votação das propostas ocorra nas próximas semanas, e a decisão terá um impacto significativo no mercado financeiro. A equipe econômica do governo vem defendendo a necessidade de cortes de gastos para conter o crescimento da dívida pública e controlar a inflação.

Embora otimista quanto ao impacto positivo da aprovação das medidas no câmbio, Alckmin não descartou a possibilidade de novas oscilações no valor do dólar. Ele reconheceu a complexidade do cenário internacional e a influência de fatores externos na economia brasileira. A declaração, portanto, deve ser interpretada como uma expectativa condicionada à aprovação do projeto de ajuste fiscal no Congresso Nacional. Acompanharemos os próximos desdobramentos e o andamento das discussões parlamentares para avaliar a concretização da previsão do vice-presidente.

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