Água de 4 rios do Alto Paraguai estão impróprias para banho; veja lista



Cuiabá, 28 de dezembro de 2024 – Quatro rios da bacia do Alto Paraguai, em Mato Grosso, apresentaram água imprópria para banho em dezembro, segundo relatório da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT). A análise, divulgada nesta sexta-feira, revela um quadro preocupante para a saúde pública e destaca a necessidade de ações para melhorar a qualidade da água nesses importantes cursos d’água.

O relatório da Sema-MT analisou amostras coletadas em diversos pontos dos rios. Os resultados indicam que o rio Paraguai, em Cáceres, apresentou 100% das amostras impróprias para recreação, ou seja, para banho. A situação se repete no rio Sepotuba, também em Cáceres, com 100% de suas amostras impróprias. Já no rio Cuiabá, em Cuiabá, 80% das amostras analisadas se mostraram impróprias para o contato humano. Finalmente, no rio São Lourenço, em Cáceres, 100% das amostras também foram classificadas como impróprias para banho.

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente não especificou as causas da contaminação, mas a análise indica a necessidade de investigações mais aprofundadas para identificar os fatores que contribuem para a degradação da qualidade da água nesses rios. A poluição hídrica pode resultar de diversas fontes, incluindo esgotamento sanitário inadequado, descarte irregular de resíduos industriais e agropecuários, e erosão do solo.

A Sema-MT não detalhou quais medidas serão tomadas para reverter esse cenário, mas a divulgação dos resultados demonstra a urgência em se buscar soluções efetivas para proteger a saúde pública e o meio ambiente. A situação exige uma resposta contundente dos órgãos responsáveis, envolvendo ações de fiscalização, educação ambiental e investimentos em infraestrutura de saneamento básico. A população que vive nas proximidades desses rios e utiliza suas águas para recreação está diretamente exposta aos riscos da contaminação.

A falta de balneabilidade desses rios representa um sério problema de saúde pública e ambiental, exigindo uma ação integrada de governos, sociedade e iniciativa privada para garantir a preservação desses recursos hídricos tão importantes para Mato Grosso. Acompanharemos os próximos passos das autoridades e as possíveis medidas a serem implementadas para solucionar este grave problema.

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