Agredida por querer voltar a estudar, mulher muda de cidade após o ex ser preso por descumprir medida protetiva no interior de SP
São Carlos, 13 de dezembro de 2024 – A busca por uma vida livre de violência levou uma mulher a abandonar sua cidade natal após sofrer agressões físicas e psicológicas por parte do ex-companheiro. A decisão radical aconteceu após a prisão do agressor, que descumpriu medida protetiva imposta pela Justiça. A vítima, que não teve seu nome revelado para preservar sua identidade, havia decidido retomar seus estudos, decisão que desencadeou a fúria do ex-companheiro.
Segundo informações da Polícia Civil, o homem, cujo nome também não foi divulgado, foi preso em Araraquara, no interior de São Paulo, por violar a medida protetiva que o proibia de se aproximar da ex-companheira. A agressão ocorreu após a mulher comunicar ao agressor sua intenção de retornar aos estudos, interrompida pela violência doméstica. A data exata da agressão não foi divulgada na reportagem.
O ato de violência, que resultou em lesões físicas na vítima, reforçou a necessidade urgente de garantir sua segurança e bem-estar. Após a prisão do agressor, a mulher, com o apoio de familiares e da rede de proteção à mulher, decidiu mudar-se para uma cidade não divulgada, buscando reconstruir sua vida longe do perigo. O objetivo é retomar os estudos e garantir sua segurança e tranquilidade, longe do alcance do ex-companheiro.
A Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo informou que o caso está sendo investigado pela Polícia Civil, e o agressor responderá por violência doméstica e descumprimento de medida protetiva. A reportagem não apresenta informações sobre a pena a que o homem está sujeito.
Esta situação demonstra a importância da existência de medidas protetivas e o suporte essencial oferecido pelas redes de apoio às vítimas de violência doméstica. A decisão da mulher de mudar de cidade, embora dolorosa, representa um ato de autoproteção e um passo crucial em sua jornada pela reconstrução de sua vida. A reportagem reforça a necessidade de conscientização sobre a violência doméstica e a importância de buscar ajuda para romper o ciclo de violência.