Agente da PF preso na Operação Contragolpe foi cooptado por membro da Abin para plano de golpe, diz TV
Agente da PF preso na Operação ContraGolpe foi cooptado por membro da Abin, afirma a TV
Brasília, 2 de agosto de 2023 – A Operação ContraGolpe, deflagrada em 14 de julho, trouxe à tona novas e surpreendentes revelações sobre a trama golpista que visava subverter o processo eleitoral brasileiro. De acordo com informações divulgadas pela TV, um agente da Polícia Federal (PF) preso na operação teria sido cooptado por um membro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para participar do plano golpista. A denúncia levanta graves questionamentos sobre a segurança nacional e a infiltração de agentes externos em órgãos de segurança do Estado.
O agente da PF, cujo nome não foi divulgado pela reportagem, teria sido abordado por um integrante da Abin, também sem identificação pública, para integrar a conspiração. Detalhes sobre a forma como ocorreu a cooptação e as tarefas atribuídas ao policial ainda não foram totalmente revelados. A TV, no entanto, afirma que a participação do agente da PF no plano golpista era crucial para o sucesso da empreitada.
A Operação ContraGolpe, conduzida pela Polícia Federal, já resultou em diversas prisões e apreensões de materiais que comprovam a existência de uma rede articulada para a desestabilização democrática. A investigação aprofundará as circunstâncias da cooptação do agente da PF, buscando identificar outros possíveis envolvidos, tanto na Abin quanto em outras esferas do poder. A gravidade da situação reside na quebra de confiança na própria estrutura de segurança do Estado, com a suspeita de que agentes públicos, incumbidos de proteger a ordem democrática, tenham sido usados para miná-la.
A confirmação da participação de um agente da PF, cooptado por um membro da Abin, adiciona um novo e preocupante capítulo à Operação ContraGolpe. A investigação em curso busca desvendar a extensão da conspiração e responsabilizar todos os envolvidos, independente da posição que ocupavam na hierarquia das instituições. O caso evidencia a necessidade urgente de revisão dos mecanismos de segurança e fiscalização dentro dos órgãos de inteligência e segurança pública, para evitar que situações semelhantes voltem a ocorrer e para garantir a soberania e a estabilidade democrática do país. A população aguarda, com apreensão, o desfecho das investigações e as medidas que serão tomadas para garantir a integridade das instituições e o respeito à ordem democrática.