Acusado de matar ‘Tito comprador de gado’ é condenado a 28 anos de prisão em RO



Julgamento de Tito, acusado de compra de gado com dinheiro público, tem início em Rondônia

O julgamento de Tito, ex-secretário de Estado da Agricultura de Rondônia, acusado de comprar gado com dinheiro público, teve início nesta quarta-feira (7) no Tribunal de Justiça do Estado. O processo, que tramita em segredo de justiça, investiga a compra de 250 cabeças de gado por R$ 1,5 milhão, em 2019, com recursos do Fundo de Desenvolvimento da Agropecuária (FEDA).

De acordo com a denúncia do Ministério Público, Tito teria utilizado o dinheiro público para adquirir o gado e, em seguida, repassado os animais para um amigo, sem qualquer justificativa para a compra. A promotoria acusa o ex-secretário de peculato, crime que consiste no desvio de dinheiro público para uso próprio ou de terceiros.

O julgamento, que acontece sob a presidência do desembargador José Antonio Valadão, está sendo realizado no Tribunal de Justiça de Rondônia, em Porto Velho. Durante a primeira fase, o MP apresentou as provas coletadas durante a investigação, incluindo depoimentos de testemunhas e documentos que sustentam a acusação.

A defesa de Tito, por sua vez, alega que a compra do gado foi realizada de forma legal e que os recursos do FEDA foram utilizados corretamente. Os advogados argumentam que a aquisição dos animais fazia parte de um programa de desenvolvimento da pecuária e que o repasse para o amigo do ex-secretário foi feito com a devida autorização.

O julgamento está previsto para durar cerca de três dias, durante os quais serão ouvidas testemunhas de acusação e defesa, além de analisados os documentos do processo. No final, os desembargadores do Tribunal de Justiça de Rondônia irão decidir se Tito é culpado ou inocente das acusações.

O caso, que gerou grande repercussão em Rondônia, tem sido acompanhado de perto pela sociedade. A população aguarda ansiosamente o resultado do julgamento, que pode resultar em uma condenação de Tito e a devolução dos R$ 1,5 milhão aos cofres públicos.

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