Acusado de matar menino de 11 anos em batida de carro vai a júri popular em Boa Vista
Motorista vai a júri popular por morte de menino de 11 anos em Boa Vista
– Um homem será julgado por um júri popular em Boa Vista pela morte de um menino de 11 anos, vítima de um atropelamento ocorrido em 2022. O caso, que gerou comoção na cidade, chega ao seu desfecho após mais de dois anos de investigações. A Justiça de Roraima aceitou a denúncia do Ministério Público e o réu responderá por homicídio culposo, ou seja, sem intenção de matar.
O acidente fatal ocorreu na noite do dia 21 de agosto de 2022, na Avenida Ene Garcez, próximo à Praça das Águas. Segundo informações do processo, o menino, identificado como João Pedro (nome alterado para preservar a identidade da vítima), foi atropelado por um carro conduzido pelo acusado. Testemunhas presentes no local relataram à polícia a alta velocidade do veículo no momento do acidente.
A perícia realizada no local constatou a velocidade do carro, reforçando as alegações das testemunhas. Após o atropelamento, o menino foi socorrido e levado para uma unidade hospitalar, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu. O motorista envolvido no acidente permaneceu no local e prestou depoimento à polícia.
O Ministério Público, após analisar as provas coletadas durante a investigação, denunciou o acusado por homicídio culposo na direção de veículo automotor. A denúncia foi aceita pela Justiça, que marcou o julgamento para acontecer em data ainda a ser definida. A família da vítima acompanha de perto o processo e busca justiça pela perda do filho. O advogado de defesa do acusado, por sua vez, afirma que irá apresentar argumentos na tentativa de demonstrar que o acidente foi um infortúnio.
A data do julgamento popular será divulgada posteriormente pelo Tribunal de Justiça de Roraima. O caso reacende o debate sobre a segurança viária em Boa Vista e a necessidade de maior rigor no cumprimento das leis de trânsito para evitar novas tragédias. A expectativa é de que o júri popular analise cuidadosamente as evidências apresentadas e emita um veredicto justo, levando em consideração a dor da família e a gravidade do ocorrido.