Acusado de espancar e matar idoso por causa de retrovisor será levado a júri popular em Sertãozinho, SP



Homem vai a júri popular por espancar e matar idoso após discussão por retrovisor em Sertãozinho (SP)

Sertãozinho (SP) – Um homem será levado a júri popular pela morte de um idoso após uma discussão por causa de um retrovisor de carro. O crime, ocorrido em 2022, chocou a cidade e agora chegará ao fim da fase investigativa. A decisão foi tomada pela Justiça de Sertãozinho na última sexta-feira (11).

O acusado, que não teve o nome divulgado pela reportagem, é apontado como o responsável pela morte de José Benedito de Oliveira, de 74 anos. Segundo informações do processo, a discussão começou por conta de um retrovisor de veículo, em um local não especificado pela reportagem original. A briga, que começou verbalmente, evoluiu para agressões físicas. O idoso foi espancado brutalmente pelo acusado, sofrendo ferimentos graves que levaram à sua morte.

A investigação policial reuniu provas suficientes para indiciar o agressor por homicídio doloso, ou seja, com intenção de matar. Testemunhas foram ouvidas, e laudos periciais reforçaram a versão apresentada pela acusação. Durante o inquérito, a defesa do acusado teve acesso a todo material coletado.

A data do júri popular ainda não foi definida pela Justiça. No entanto, a decisão de levar o caso a julgamento popular demonstra a gravidade do crime e a necessidade de que a sociedade acompanhe o processo. O acusado permanece preso preventivamente desde a ocorrência dos fatos.

A sentença de júri popular representa o culminar de um processo longo e complexo, que envolveu a coleta de provas, depoimentos de testemunhas e a análise jurídica do caso. A expectativa agora é pela definição da data do julgamento, onde o acusado terá a oportunidade de se defender e um Conselho de Sentença, formado por cidadãos, decidirá sobre sua culpa ou inocência. O caso serve como um alerta sobre a importância de resolver conflitos de forma pacífica e evitar que discussões banais culminem em tragédias.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *