Acordo de cessar-fogo em Gaza entrará em vigor no domingo



28 de outubro de 2023

A violência em Gaza dará uma trégua a partir deste domingo, 29 de outubro. Um acordo de cessar-fogo entre Israel e a Jihad Islâmica Palestina foi anunciado na madrugada deste sábado, pondo fim a três dias de intensos combates que deixaram um rastro de destruição e vítimas. A notícia, que gerou alívio em meio à tensão internacional, foi recebida com cautela por diversos analistas, que alertam para a fragilidade da situação e a possibilidade de novos conflitos.

O cessar-fogo, mediado pelo Egito, entrará em vigor às 23h59 (horário de Israel), equivalente às 18h59 no horário de Brasília. Segundo informações divulgadas, o acordo prevê o fim das hostilidades de ambas as partes e a libertação de presos palestinos. Apesar da ausência de detalhes oficiais sobre as concessões recíprocas, fontes palestinas confirmaram a libertação de um número significativo de prisioneiros palestinos, embora não tenha sido especificado o número exato.

A escalada de violência começou na terça-feira, 24 de outubro, com ataques aéreos israelenses contra alvos da Jihad Islâmica Palestina em Gaza, em resposta a disparos de foguetes contra Israel. Os bombardeios israelenses atingiram casas e outros alvos civis, resultando em um número significativo de mortos e feridos, embora o texto não especifique números exatos. A Jihad Islâmica Palestina respondeu com uma intensa barragem de foguetes sobre cidades israelenses. O conflito causou um significativo deslocamento populacional, com milhares de palestinos buscando refúgio em abrigos.

O anúncio do cessar-fogo representa um alívio temporário para a população de Gaza e Israel, gravemente afetada pelos recentes combates. No entanto, a fragilidade do acordo e a complexidade do conflito palestino-israelense levantam preocupações sobre a possibilidade de novos confrontos no futuro. A situação em Gaza continua tensa e requer atenção constante da comunidade internacional para a busca de uma solução duradoura e pacífica. A eficácia do cessar-fogo e a manutenção da paz dependerão, em grande parte, do cumprimento dos termos acordados por ambas as partes e da capacidade de lidar com as questões de fundo que alimentam o conflito.

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