‘Acho que a energia masculina é boa e a cultura corporativa estava fugindo dela’, diz Mark Zuckerberg



São Francisco, 11 de janeiro de 2025 – O CEO do Meta, Mark Zuckerberg, surpreendeu ao admitir em entrevista recente que a cultura corporativa da empresa estava, em sua avaliação, se afastando de uma “energia masculina” que ele considera positiva. A declaração, feita durante uma conversa mais ampla sobre os cortes de funcionários e a reorganização da companhia, gerou polêmica e debate sobre a percepção de liderança e cultura de trabalho no ambiente tecnológico.

Zuckerberg não detalhou o que exatamente considera “energia masculina”, mas sua afirmação indica uma preocupação com a dinâmica interna da empresa. A declaração chega em um momento sensível para o Meta, que vem passando por uma série de mudanças significativas após anos de crescimento acelerado. A companhia anunciou recentemente cortes de 11 mil funcionários, cerca de 13% de sua força de trabalho, e está em processo de reorganização para se tornar uma empresa mais eficiente e focada. Essas medidas refletem o desafio enfrentado pela empresa em um mercado cada vez mais competitivo e após anos de investimentos em projetos de realidade virtual e metaverso, que ainda não geraram lucros significativos.

A entrevista, na qual Zuckerberg fez a declaração sobre a “energia masculina”, não foi especificamente focada neste ponto. A declaração surgiu dentro de um contexto mais amplo de justificativas para as mudanças na empresa. A falta de clareza sobre o significado da frase deixa margem para diversas interpretações, gerando questionamentos sobre a promoção de um ambiente de trabalho potencialmente hostil ou discriminatório. Especialistas em recursos humanos e cultura corporativa já se manifestaram sobre a necessidade de ambientes de trabalho inclusivos e diversos, independente de questões de gênero.

A declaração de Zuckerberg certamente vai alimentar o debate sobre a cultura corporativa em empresas de tecnologia, que frequentemente são criticadas por sua cultura competitiva e muitas vezes implacável. A reação pública à afirmação ainda está sendo avaliada, mas é certo que o assunto continuará sendo discutido nos próximos dias e semanas, levantando importantes questionamentos sobre a liderança e os valores da companhia. A longo prazo, a repercussão desta declaração pode afetar a imagem da empresa e sua capacidade de atrair e reter talentos. O impacto da declaração sobre o moral dos funcionários do Meta, em especial após os recentes cortes de empregos, também permanece como um ponto crucial a ser observado.

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