Abilio decreta calamidade financeira no 3º dia de gestão em Cuiabá
Cuiabá, MT – 04 de janeiro de 2025 – Em seu terceiro dia de gestão, o prefeito de Cuiabá, Abílio Júnior, decretou estado de calamidade financeira no município. A medida, publicada na sexta-feira (04/01), justifica-se pela grave situação econômica da capital mato-grossense, herdada da administração anterior. O decreto aponta para uma situação crítica, com comprometimento da capacidade de pagamento das obrigações financeiras da prefeitura.
De acordo com a publicação, a prefeitura enfrenta um rombo de R$ 1 bilhão. O documento justificativo detalha que a dívida consolidada da capital mato-grossense ultrapassa os R$ 2 bilhões. A situação afeta diretamente os serviços públicos e a capacidade de investimento da cidade. A gestão anterior deixou um déficit de R$ 500 milhões em caixa, e a folha de pagamento de servidores está comprometida. Além disso, Abílio Júnior afirmou que encontrou cerca de R$ 300 milhões em contratos irregulares e R$ 200 milhões em dívidas com fornecedores.
A calamidade financeira autoriza o prefeito a tomar medidas emergenciais para reorganizar as finanças do município. Entre elas, estão a renegociação de dívidas, a busca por novas fontes de receita e a revisão de gastos públicos. O decreto também prevê a possibilidade de buscar auxílio financeiro do governo estadual e federal.
A oposição já se manifestou, questionando a rapidez da decisão e solicitando transparência na gestão dos recursos públicos. O prefeito, por sua vez, ressaltou a gravidade da situação e a necessidade de medidas urgentes para evitar um colapso total na administração pública de Cuiabá.
O decreto de calamidade financeira representa um desafio imenso para a nova administração. Os próximos meses serão cruciais para verificar a eficácia das medidas adotadas e a capacidade de Abílio Júnior em reverter a situação financeira crítica da capital mato-grossense. A população cuiabana acompanha com apreensão as medidas que serão tomadas para sanar os problemas financeiros e garantir a continuidade dos serviços públicos essenciais.