A seis dias da reinauguração do Pacaembu, contrato entre Allegra e Prefeitura de SP está sem gestor de fiscalização e estádio sem alvará



São Paulo, 20 de janeiro de 2025 – A menos de uma semana da reinauguração do Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu, um clima de incerteza paira sobre o evento. A seis dias da data prevista para a reabertura, o contrato de concessão firmado entre a Prefeitura de São Paulo e a empresa Allegra ainda não conta com um gestor de fiscalização e nem com o alvará de funcionamento. A situação levanta questionamentos sobre a efetiva preparação para o retorno do estádio aos jogos e eventos esportivos.

Segundo apuração do G1, a ausência de um gestor para acompanhar a execução do contrato configura uma falha significativa no processo. Este profissional seria o responsável por garantir o cumprimento das obrigações da Allegra, concessionária que assumiu a gestão do local. A falta de alvará, documento essencial para o funcionamento legal do estádio, agrava a situação, colocando em risco a possibilidade da reinauguração acontecer conforme o planejado.

O contrato de concessão foi assinado em abril de 2022 e prevê investimentos de R$ 100 milhões por parte da Allegra para a reforma e modernização do estádio. A empresa se comprometeu com uma ampla revitalização, incluindo a recuperação da estrutura, a instalação de novas tecnologias e a melhoria da experiência do público. Apesar dos investimentos previstos, as pendências administrativas colocam em xeque o cumprimento do cronograma e a capacidade da Allegra de entregar o Pacaembu em condições adequadas para a reinauguração.

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (SIURB), ainda não se pronunciou oficialmente sobre a situação. A ausência de informações oficiais intensifica a preocupação em torno do evento, que estava previsto para ocorrer no dia 26 de janeiro.

A reinauguração do Pacaembu, estádio histórico que já abrigou grandes eventos esportivos e musicais, é aguardada com expectativa pela cidade de São Paulo. A falta de um gestor de fiscalização e do alvará de funcionamento, no entanto, lançam uma sombra sobre as comemorações e geram dúvidas sobre a viabilidade da data inicialmente prevista. A situação exige uma resposta urgente da Prefeitura e da Allegra para esclarecer os próximos passos e garantir a segurança e a legalidade da reinauguração.

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