A reação da Marinha ao relatório da PF que indica participação de ex-comandante em trama golpista



Marinha reage a relatório da PF que indica participação de ex-comandante em trama golpista

– A Marinha do Brasil divulgou uma nota oficial reagindo ao relatório da Polícia Federal (PF) que aponta a participação do almirante de esquadra, ex-comandante da Marinha, Eduardo Bacellar Leal Ferreira, em uma suposta trama golpista. O documento, entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF), investiga os atos antidemocráticos ocorridos em Brasília no dia 8 de janeiro. A nota da Marinha expressa preocupação com a divulgação do relatório e ressalta a presunção de inocência do almirante.

O relatório da PF, segundo informações divulgadas pela imprensa, indica indícios de que o almirante Ferreira teria participado de reuniões e conversas com outros militares e civis envolvidos nos eventos do dia 8 de janeiro. A investigação teria encontrado evidências de planejamento e articulações para a instalação de um governo de exceção no Brasil. Embora o relatório aponte indícios de envolvimento, não há, até o momento, informações sobre a natureza ou o grau de participação do ex-comandante na suposta trama golpista. A investigação segue em andamento.

A nota da Marinha, publicada em seu site oficial, reforça o compromisso da instituição com a democracia e o Estado de Direito. A instituição afirma que acompanha as investigações e que tomará as medidas cabíveis após a conclusão do processo. A Marinha se posiciona contra qualquer ato que atente contra as instituições democráticas e afirma que colabora com as autoridades competentes nas apurações.

A reação da Marinha demonstra a sensibilidade da instituição em relação às implicações do relatório da PF, que pode impactar significativamente a imagem da instituição e a confiança pública nas Forças Armadas. A presunção de inocência do almirante Ferreira é um ponto central na nota, e a Marinha deixa claro que aguarda o desenrolar das investigações para avaliar as medidas posteriores. O caso continua em desenvolvimento e promete gerar debates sobre o papel das Forças Armadas na política brasileira. A repercussão do relatório e a reação da Marinha devem continuar a ser acompanhadas de perto nos próximos dias e semanas.

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