A nova tendência de viagem? Estadias mais longas em menos destinos
Rio de Janeiro, 12 de janeiro de 2025 – Diga adeus às viagens relâmpago e às agendas lotadas de pontos turísticos. Uma nova tendência está moldando o futuro das viagens: estadias mais longas em menos destinos. Segundo dados recentes, a busca por experiências imersivas e autênticas está impulsionando essa mudança no comportamento dos viajantes, que priorizam qualidade em detrimento da quantidade.
A pesquisa realizada pela plataforma de viagens Booking.com revela que 66% dos viajantes planejam prolongar suas estadias em seus destinos preferidos em 2025. Essa preferência por viagens mais demoradas se traduz em uma busca por conexões mais profundas com a cultura local e a oportunidade de explorar os destinos com calma e profundidade. A tendência é global, afetando perfis de viajantes diversos, desde famílias até viajantes solo.
A mudança de foco também reflete em uma nova abordagem na escolha dos destinos. Em vez de tentar encaixar diversos lugares em uma única viagem, a tendência aponta para a escolha de menos destinos, mas com um mergulho mais intenso em cada um deles. Isso permite uma experiência mais relaxante e autêntica, com tempo suficiente para explorar atividades locais, interagir com a cultura e vivenciar o destino de forma mais completa. A prioridade agora é a experiência, e não simplesmente a quantidade de lugares visitados.
A Booking.com destaca que essa mudança de comportamento está diretamente ligada à busca por um equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, com muitos viajantes optando por incluir trabalho remoto em suas viagens mais longas. Essa nova modalidade de viagem, conhecida como “workation”, permite que os viajantes combinem trabalho e lazer, desfrutando de um ritmo mais tranquilo e aproveitando ao máximo o destino escolhido.
Em resumo, a tendência de viagens mais longas e menos destinos em 2025 sinaliza uma mudança de paradigma no setor turístico, onde a qualidade da experiência prevalece sobre a quantidade de lugares visitados. A busca por imersão cultural, relaxamento e a possibilidade de trabalho remoto estão moldando um novo perfil de viajante, mais focado em experiências autênticas e menos apressadas.