A nova tática da Rússia de atacar civis com drones para gerar pânico na população



Drones russos: Ataques direcionados a civis aumentam o medo na Ucrânia

A Rússia intensificou sua campanha de terror na Ucrânia, utilizando drones para atacar indiscriminadamente civis e gerar pânico na população. Segundo autoridades ucranianas, a nova tática militar, observada com mais frequência desde setembro de 2024, tem causado um número crescente de vítimas e danos materiais.

Os ataques com drones se concentram principalmente em áreas residenciais, como a cidade de Kharkiv, onde um ataque recente destruiu um prédio residencial, ferindo seis pessoas. “Eles estão mirando em edifícios residenciais e áreas movimentadas”, disse um funcionário do governo ucraniano, em entrevista à agência de notícias Reuters. “O objetivo é causar o máximo de danos e medo na população civil.”

De acordo com o prefeito de Kharkiv, Ihor Terekhov, os ataques com drones têm como alvo específico áreas próximas à fronteira com a Rússia, onde a defesa ucraniana é mais fraca. A frequência dos ataques aumentou consideravelmente desde setembro, com média de três ataques por dia, segundo informações do governo ucraniano.

“É uma estratégia covarde e cruel”, declarou o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, em pronunciamento público. “A Rússia está desesperada e tenta causar terror para quebrar a nossa resistência.” O governo ucraniano responsabiliza diretamente o governo russo pelos ataques e afirma que os drones utilizados são de fabricação russa.

O uso de drones para atacar civis é uma violação das leis internacionais de guerra e pode ser considerado um crime de guerra. A comunidade internacional condena veementemente os ataques e exige que a Rússia pare imediatamente com essa prática. A Organização das Nações Unidas (ONU) emitiu um comunicado condenando o ataque em Kharkiv e pedindo uma investigação independente sobre os crimes de guerra.

A escalada da violência na Ucrânia intensifica a crise humanitária no país. Com os ataques direcionados a civis, a população vive sob constante medo e incerteza. A ONU estima que cerca de 14 milhões de ucranianos foram deslocados de suas casas desde o início da guerra.

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