‘A gente espera 5 anos pra ver a justiça prevalecer e cadê? Minha neta tá debaixo da terra’, diz avô de Ágatha Félix após julgamento de PM



Justiça condena PM a 15 anos por homicídio de Agatha Félix: Família da menina celebra decisão, mas pede justiça por outras vítimas

O Tribunal do Júri condenou nesta sexta-feira (9), no Rio de Janeiro, o policial militar a 15 anos de prisão em regime fechado pelo homicídio da menina , de 8 anos, em 2020. A decisão foi recebida com alívio e comemoração pela família da vítima, que há anos buscava justiça pela morte da menina.

A tragédia aconteceu em setembro de 2020, quando Agatha estava no colo da mãe, , dentro de um carro em , na zona norte do Rio de Janeiro. Durante uma operação policial, um tiro disparado por Rodrigo atingiu Agatha, que morreu no local.

O julgamento durou dois dias, e a defesa do PM alegou que o tiro foi acidental e que o policial agiu em legítima defesa, afirmando que havia sido atacado por traficantes. No entanto, o júri considerou que a versão de Rodrigo não se sustentou.

“Espero que essa decisão sirva como um alerta para que outros policiais não cometam esse tipo de crime. A justiça foi feita para Agatha, mas ainda há muitos outros casos de violência policial que precisam ser investigados e punidos”.

“A condenação de Rodrigo é um marco na luta contra a violência policial e um passo importante para a justiça social. É preciso que as autoridades se engajem em ações para combater a impunidade nesse tipo de crime”, afirmou.

A família de Agatha, representada pela advogada , também reforçou a necessidade de ações para combater a violência policial. disse a advogada, lembrando que o caso da menina não é isolado.

A condenação de Rodrigo Santos de Oliveira é um passo importante para que a justiça seja feita para Agatha Félix e para que outras famílias que perderam seus entes queridos vítimas de violência policial encontrem consolo e esperança.

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