A conversa entre Lula e Macron sobre mudanças na moderação da Meta
Lula e Macron discutem mudanças na meta de desmatamento zero na Amazônia
– O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente francês Emmanuel Macron conversaram nesta quarta-feira sobre a meta de desmatamento ilegal zero na Amazônia. A conversa, que ocorreu durante um encontro bilateral na África do Sul, onde ambos participam da 15ª Cúpula dos BRICS, abordou a necessidade de ajustes na forma como a meta é monitorada e alcançada.
Embora o compromisso com o desmatamento zero permaneça, a discussão girou em torno da necessidade de uma revisão na metodologia de cálculo e acompanhamento do desmatamento. Segundo informações oficiais, o governo brasileiro busca aprimorar o sistema de monitoramento para refletir mais precisamente a realidade do desmatamento na região amazônica, reconhecendo as complexidades envolvidas na medição precisa e na fiscalização eficaz das atividades ilegais. Não foram divulgados detalhes específicos sobre as propostas de mudanças na metodologia.
A conversa entre os dois líderes demonstra a importância da cooperação internacional na luta contra o desmatamento na Amazônia. A França tem sido um parceiro importante no financiamento de projetos de preservação ambiental na região e Macron manifestou, em diversas ocasiões, sua preocupação com o aumento do desmatamento durante o governo anterior.
A expectativa é que o diálogo entre Brasil e França continue nos próximos meses, a fim de estabelecer um novo arcabouço de monitoramento e metas para o desmatamento na Amazônia. O governo brasileiro se comprometeu a trabalhar em conjunto com a comunidade internacional para garantir a proteção da floresta amazônica e a promoção do desenvolvimento sustentável na região. A discussão não significou uma alteração na meta de desmatamento zero, mas sim um ajuste de metodologia para garantir maior precisão e eficácia no cumprimento do compromisso assumido pelo Brasil.
A conclusão da conversa, embora sem detalhes específicos sobre as mudanças propostas, sinaliza um esforço para alcançar uma abordagem mais eficaz e transparente na luta contra o desmatamento ilegal na Amazônia, com a colaboração internacional sendo fundamental para o sucesso dessa empreitada.