7 meses depois da tragédia no RS e sem conseguir auxílio federal, pai e filho ainda tentam provar que tiveram casa inundada



Porto Alegre, RS – 28 de dezembro de 2024 – Sete meses após as fortes chuvas que causaram inundações em diversas cidades do Rio Grande do Sul, Claudinei e seu filho, Lucas, ainda lutam para comprovar os danos sofridos em sua residência e receber o auxílio federal prometido pelo governo. A demora no processo de auxílio tem gerado frustração e dificuldades financeiras para a família.

A tragédia atingiu a região em maio deste ano, e a casa da família, localizada em uma área afetada pelas inundações, sofreu danos significativos. Segundo Claudinei, a água chegou a um metro de altura dentro da residência, destruindo móveis, eletrodomésticos e pertences pessoais. As fotos apresentadas como prova do ocorrido, no entanto, não foram suficientes para garantir a liberação do auxílio.

A burocracia e a dificuldade em apresentar os documentos exigidos pelo governo se apresentam como os principais obstáculos no caminho da família. Apesar de terem registrado a ocorrência e buscado orientação junto às autoridades locais, o processo de análise do pedido se arrasta, sem previsão de conclusão. A ausência de um laudo técnico, solicitado pela defesa civil, que ateste os danos causados, também contribui para o impasse. A falta de recursos financeiros impossibilita a contratação de um perito particular para agilizar o processo.

A situação de Claudinei e Lucas reflete a realidade de diversas famílias atingidas pelas inundações no Rio Grande do Sul. A lentidão no processo de liberação dos auxílios federais tem gerado angústia e incerteza para aqueles que perderam seus lares e bens materiais. A esperança de uma solução rápida se esvai a cada dia que passa, e a luta pela reconstrução de suas vidas continua a ser travada em meio à burocracia e à falta de recursos.

A reportagem entrou em contato com a Defesa Civil do Rio Grande do Sul para obter um posicionamento sobre o caso, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria. A busca por justiça e o recebimento do auxílio prometido continuam sendo o foco da luta dessa família gaúcha. A falta de agilidade do processo levanta questionamentos sobre a eficácia dos mecanismos de ajuda às vítimas de desastres naturais no estado.

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